27.11.08

Medidas Para Contrariar a Tendência Da Desertificação em Trás-os-Montes

 

A única maneira de inverter esta tendência de desertificação a que hoje assistimos só se pode realizar através da fixação de jovens, em início de carreira, sendo para tal necessário criar locais de emprego, onde eles se possam realizar, e contribuindo para o sustento da sua nova família em crescimento e para o aumento do índice de população mais jovem a nível da região.

A primeira e primordial tarefa é melhorar a qualidade de ensino, dignificando as escolas que revelem uma melhor qualidade no ensino e no desenvolvimento dos seus alunos, criando assim escolas mais agradáveis e onde os alunos se sintam bem, contribuindo principalmente para uma melhoria da aprendizagem, com uma melhor capacidade em enfrentar a vida e ter uma profissão que os realize. Incentivar os cursos práticos e virados para a vida e actualidade real, uma melhoria de formação de todos os adultos que se encontram no mercado de trabalho, mesmo nos desempregados, a fim de melhorar as suas qualificações, melhorando o grau académico da população em geral e assim, melhorar a sua adaptabilidade a novas profissões, quando as suas se tornem obsoletas.

A tendência a nível mundial baseia-se na aposta em tecnologias melhoradas. Por este motivo, na nossa opinião, uma das apostas que se deveria fazer era na ligação das pequenas e médias empresas com as universidades e institutos politécnicos existentes na região para que, através de parcerias, poderem evoluir a nível tecnológico, com capacidade para poderem começar a competir com as outras indústrias. Neste ponto, é de importância vital, que as autarquias locais estimulem e incentivem, criando facilidades burocráticas de acesso e até incentivando material e financeiramente, principalmente com os apoios técnicos dos seus quadros de pessoal, prontos a estimular, incentivar e ajudar a criar novas empresas, geradoras de trabalho e de riqueza.

Mesmo no sector primário isso é possível, apostando em novas técnicas de cultivo e no uso de novas     culturas e produções, incentivando a criação de cooperativas de pequenos produtores, que além de produzir possam ter uma palavra a dizer na comercialização dos seus produtos de forma a tornarem-se mais fortes e produtivos, reduzindo o peso dos “intermediários”.

Em complemento da agricultura, o estímulo a  empresas de transformação de produtos agrícolas, pode contribuir para o enriquecimento e potenciação de todo este sector.

O turismo tem também uma forma de aposta possível para a nossa região, com a criação de condições para a prática de actividades mais radicais e menos tradicionais, tal como a criação de circuitos organizados estruturados, devidamente mantidos ao longo do ano, devidamente divulgados, que permitam a visita regular e  constante dos amantes das caminhadas do ciclo turístico e todo-terreno, com bases de apoio perfeitamente referenciadas nas várias aldeias e em cadeia umas com as outras, de modo a permitir o descanso, a alimentação e mesmo até o descanso para o dia seguinte. Outra área de aposta turística seria o aproveitamento dos vários lençóis de água existentes na região para a prática de modalidades aquáticas, tais como a vela e o remo. A partir destas estruturas seria mais fácil criar posto de apoio ao artesanato local e assim permitir que pequenos artesãos completassem as suas reformas ou até mesmo que, em alguns casos, vivessem das suas produções, tornando-se autónomos e independentes de um apoio social ou familiar para a sua subsistência.

 

publicado por camponios às 12:22

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